1º mês de estrada — quanto custa viver viajando

Nesse post destrinchamos as nossas estatísticas com gráficos e infográficos para revelar quanto custa viver viajando... Bom, pelo menos pra nós, né rs

Parece que foi mês passado que começamos esse novo estilo de vida — risos. Dia 04 de outubro de 2016, independente do que acontecer daqui para frente, estará para sempre marcado em nossas memórias.

Mas fim de mês é aquela coisa, né? Hora de fazer as contas e fechar o balanço pra ver se está tudo certo. Como muita gente tem curiosidade de saber quanto custa viver viajando, resolvemos fazer uma publicação mensal dos nossos números. Primeiro para nos ajudar a avaliar como estamos levando a viagem e depois para servir de consulta a quem se interessa por esse estilo de vida.

O orçamento certo para você

Já vou adiantando, se você busca um post inspirador do relato de um casal que gasta menos de 20 reais por dia, não vai encontrar aqui. Até queríamos ter gastado menos, mas infelizmente ainda está um pouco distante da nossa capacidade de adaptação rs.

Mas, a bem da verdade, muita gente gasta em poucos dias de viagem o que gastamos em um mês. Tudo depende, claro, do seu tempo disponível para viajar e dos padrões que deseja seguir. Não existe valor certo ou errado, esses são somente os nossos números. Mesmo assim, gostaríamos de reduzir alguns gastos e já identificamos alguns vilões para nos ajustarmos mais adiante. Até para fazer uma poupança e prolongar o máximo possível nossa viagem, né 🙂

Esperamos que, ao abrir caixa preta dos nossos gastos e divulgar os resultados, consigamos ao menos dar um norte para vocês e mostrar com quanto um casal consegue levar a vida que levamos, sem passar muitos perrengues e, às vezes, até com algum conforto.

Tenho certeza que, para quem está fazendo planos, será um material muito útil para estimar os próprios gastos. Por exemplo, nós gastamos muito com transporte, pois andamos muito de ônibus. Alguém que esteja mais aberto a pegar caronas pode facilmente diminuir esse gasto, enquanto alguém que planeja viajar de carro terá que aumentar o orçamento para esse item. E por aí vai.

Quanto custa viver viajando

Esse é o principal gráfico. É onde expomos nossos gastos separados por categoria.

Era fácil imaginar, antes de viajar, que os maiores gastos seriam com transporte e hospedagem. Não deu outra. Quem opta por pular de cidade em cidade, levando uma vida meio nômade, não poderia esperar outra coisa. Foram R$ 1.242,18 entre passagens de ônibus, barca e trem. De longe o maior gasto.

Com hospedagem gastamos surpreendentes R$ 764,74, muito menos do que os aluguéis em bairros como Tijuca e Vila Isabel, no Rio de Janeiro. Mas é importante ressaltar que, das 28 noites viajando em outubro, pagamos por hospedagem somente em 13, o que dá um gasto médio de R$ 58,83 por noite pelo casal.

Em terceiro lugar, temos o necessário gasto com mercado, que é autoexplicativo. Vale ressaltar que as coisas são muito mais caras no Uruguai, principalmente, e na Argentina, do que no Brasil.

Os gastos com refeições ocuparam um percentual importante no nosso orçamento e talvez seja esse o maior vilão dele. Aqui entraram gastos com lanches, almoços e jantares que não cozinhamos, ou seja, de restaurantes, fast-foods e outros. Alguns foram necessários, pois não tínhamos a opção de cozinhar no momento. Outros, entretanto, poderiam ter sido evitados (mas visitar outro país e não provar uma comida típica é triste, né rs).

Completam o gráfico os gastos com equipamentos, entretenimento, impostos e tarifas, telefone e outros.

Equipamentos são gastos necessários e não recorrentes com, por exemplo, compra de fogareiro, adaptador de tomada etc. Em entretenimento entram passeios e ingressos para pontos turísticos, enquanto em telefone entra aquele chip pré-pago maroto que só compramos na última semana do mês. Por fim, em impostos e tarifas temos os IOFs e a taxas do banco, que devem ficar ainda maiores daqui pra frente.

E onde gastamos mais

Interessante observar que o alto custo de vida uruguaio nos assustou, mas em todas as pequenas cidades de seu litoral ficamos dentro do orçamento. Os gastos estouraram quando chegamos a Montevidéu, passamos por Colonia e chegamos a Buenos Aires.

Pelotas e Bahía Blanca assustam, mas são facilmente explicáveis. Na primeira, compramos alguns equipamentos e tivemos apenas dois dias para diluir os gastos. Na segunda, ficamos apenas uma manhã e uma tarde e compramos uma passagem de ônibus de longa distância, que engrossou o caldo.

Pra finalizar, vamos deixar um infográfico bem divertido pra resumir nosso mês de outubro e que vai facilitar bastante a compreensão dos gráficos 🙂

Quem tiver alguma dúvida, sinta-se a vontade para perguntar.

Infográfico

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