5 dicas para economizar com hospedagem

Resumimos nesse post as 5 melhores dicas para você economizar com hospedagem nas suas próximas viagens.

Muitas pessoas nos perguntam como fazemos para economizar com hospedagem, já que ela é um dos maiores vilões de uma viagem. Felizmente, a questão da economia colaborativa tem crescido muito e isso só traz benefícios para os viajantes.

Acho que a forma para economizar com hospedagem mais difundida é oferecer os seus trabalhos em troca de um teto — e muitas das vezes comida. Mas acredito que nem todos estejam dispostos a criar uma rotina de trabalho, mesmo que um pouco mais flexível. Ou de repente já possui uma rotina de trabalho externa — tipo a gente, freela. Por isso vamos mostrar aqui algumas dicas de como economizar sem ter que trabalhar de fato.

E economizar com hospedagem é ideal tanto para quem faz viagens de férias, quanto para quem faz viagens longas, como a nossa. Porque é possível converter todos esse gasto com melhores comidas, passeios ou até mesmo essa vai ser a economia que faltava para viabilizar a sua viagem.

1.Procure anfitriões | Couchsurfing

Esse é uma das opções que mais agradam as pessoas. Pois ela vai muito além de uma hospedagem de graça; é troca de experiência. É viver como os locais.

O chouchsurfing foi criado em 2003 para conectar pessoas que necessitam de hospedagens com anfitriões que gostem de receber viajantes — pois acabam viajando junto. É um intercâmbio de hospitalidade.

Nessa plataforma, você — anfitrião — disponibiliza um local em sua casa para que outras pessoas se hospedem. Esse local pode ser desde um sofá na sala, até mesmo um quarto, se estiver disponível. Não tem regra para esse quesito.

A intenção aqui é deixar o lugar melhor do que quando você chegou, com mais histórias. É se beneficiar com a troca cultural através da convivência

Obviamente há um certo receio por ambas as partes: como vou receber/me hospedar com alguém que nem conheço? Para amenizar essa questão, a plataforma possui métodos de identificação. Além disso, é possível fazer uma verificação no perfil da pessoa, vendo sua rede de amigos. Por isso, quanto mais completo for o seu perfil, mais fácil para que as pessoas te conheçam melhor.

E após o término da hospedagem, geralmente as pessoas deixam seus comentários, tanto para hóspedes quanto para os anfitriões; isso também serve como base de avaliação.

Uma pequena observação: o anfitrião tem a opção de não aceitar o seu pedido. Portanto, sempre tenha uma carta na manga para caso isso aconteça.

O site não tem fins lucrativos e por isso não há cobrança de taxa de administração.

 

como economizar com hospedagem couchsurfing

2. Alugue por temporada | Airbnb

A grosso modo podemos dizer que o Airbnb se assemelha ao couchsurfing, só que nesse caso há um valor monetário envolvido.

Airbnb é uma plataforma de hospedagem alternativa que permite ligar usuários do mundo inteiro com uma mesma finalidade: aluguel de temporada; seja como anfitrião, seja como hóspede. Tudo isso de forma prática e simples. E aqui eu deixo a nossa experiência: já nos hospedamos no Uruguai, mais precisamente em Montevidéu, de maneira muito rápida. Escolhemos o local que queríamos, preenchemos todos os dados e finish. É só usufruir.

Não há um agente intermediador; ou seja, a negociação é feita inteiramente entre o anfitrião e o hóspede. O site é bem intuitivo, no entanto, se você quiser uma explicação mais detalhada sobre essa opção, é só acessar essa nossa postagem super explicativa.

De forma resumida, você define o seu próximo destino e a data de permanência. Após isso o site vai te trazer todas as opções disponíveis. Agora é a parte que você começa a filtrar as opções — nós, por exemplo, só escolhemos casas que tenham wifi e cozinha equipada.

E você pode fazer esse filtro das mais diversas formas: pode ser por preço, café da manhã, espaço para notebook, até mesmo exigir secador de cabelo. Desse forma, a hospedagem vai espelhar cada vez mais o seu desejo.

Além do preço da diária, via de regra, há duas outras taxas que você precisa pagar: a taxa de serviço do airbnb e a taxa de limpeza que o anfitrião cobra.

O airbnb é uma boa forma de economizar com hospedagem, principalmente em cidades muito turísticas. E você faz essa economia sem abrir mão do conforto.

Em nossa estadia em Montevidéu, pagamos cerca de 40 reais a diária para o casal em um quarto privado. Saiu super em conta, não é mesmo? Isso sem ponderar que você mantém o contato com moradores locais, o que facilita a sua vida na hora de pedir indicações sobre meio de transporte, passeios e restaurantes BBB — bom, bonito e barato.

Assim como o couchsurfing, o anfitrião também pode escolher em não aceitar a sua oferta. Isso porque, apesar de ser pago, continua sendo a casa dele, não é mesmo? E, por isso, ele deve manter um certo cuidado.

O Airbnb pode solicitar um documento de identificação seu por email, para uma melhor verificação. Nesses tipos de plataforma, não é necessário ser bonito. Mas convenhamos que uma foto com um sorrisão no rosto sempre cai bem, não acha? Capricha também na descrição do seu perfil. E, na hora de escolher, use e abuse das referências de hóspedes anteriores.

Agora, para melhorar ainda mais a sua economia com hospedagem, vamos deixar um link de desconto. Se você fizer o seu cadastro no airbnb através desse link, vai ganhar 25 dólares de desconto em sua primeira hospedagem. Isso resulta em uma economia de mais ou menos uns 80 reais.

Bom, né? Então faz logo o seu cadastro, mesmo que não esteja com planos de alugar nada por agora. Pelo menos você já deixa esse desconto garantido e de quebra ainda ajuda a gente.

Como economizar com hospedagem com o Airbnb

3. Se hospede em Hostel

Sei que isso pode parecer um pouco óbvio, mas conheço muitas pessoas que tem medo de se hospedar em hostel por n motivos. E hoje estamos aqui para tentar desconstruir um pouco esse perfil que pode estar aterrorizando as pessoas.

  1. Hostel é, em sua maioria, habitado por jovens? Sim, mas isso não interfere em nada. A exemplo da gente, que somos um casal jovem velho.
  2. Hostel tem festa todo dia? Não necessariamente. Isso vai depender muito do hostel que você escolher. Obviamente uns são mais voltados para a galera festeira — o Milhouse, por exemplo. Já outros investem em uma boa área comum, apenas para incentivar a integração entre os hóspedes — O El Diablo Tranquilo.
  3. Não vou conseguir dormir, hostels são barulhentos. Mentira! Partindo do princípio que você tenha um sono muito leve, é possível pedir, na hora do check in, para se alojar em quartos mais afastados das áreas comuns. Pronto! Problema resolvido.
  4. Ah, mesmo assim, tem os barulhos pelos companheiros de quarto. É, aqui não tem muito para onde fugir. Mas, geralmente, essa galera que se hospeda em hostel tem um pouquinho de semancol. Uma alternativa é evitar quartos com muitas camas. Já ficamos hospedados em quartos com 4,6 e 8 camas. Não tivemos problemas com nenhum deles. Mas fica a dica: quanto menos gente, menos chance de dar problema.
  5. Ficar em hostel é sinônimo de falta de privacidade. Aí é que você se engana. Muitos hostels oferecem quartos individuais. Como, via de regra, possui menos luxo, menos variedades no café da manhã e algumas outras amenidades, mesmo um quarto duplo em um hostel sai mais barato do que uma acomodação em hotel/pousada.

Acho que consegui desconstruir essa falsa imagem que você tinha com hostel, né? E já vai passar a considerar como opção para economizar com hospedagem, certo?

Nós usamos muito o site do Hostel World para selecionar as nossas futuras hospedagens. Como em qualquer lugar em que você tenha que escolher alguma coisa pela internet, a premissa aqui é olhar as avaliações anteriores.

Muitos hostels também estão listados no booking. Portanto, fica aí mais uma fonte de consulta. Alias, geralmente a gente pesquisa os preços em três fontes diferentes: hostel world, booking e no próprio site. Porque sim, é normal eles praticarem preços diferentes.

Não é porque você precisa economizar que vai aceitar a parada de qualquer jeito. É só encontrar o ponto de equilíbrio entre conforto e economia.

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4. Seja um caseiro | House sitting

Essa é a nossa opção amorzinho, mas ainda não conseguimos testar, pois infelizmente não é muito difundido aqui na América do Sul — buá buá.

De forma bem resumida, bem resumida mesmo, esse site reúne proprietários de residências do mundo inteiro que querem/precisam viajar, mas não tem com quem deixar sua casa, seus pets e suas plantas. Daí eles buscam viajantes que estejam passando pela região de suas casas, é um processo de ajuda mútua.

Sim, você, viajante, seria uma espécie de caseiro; E nessa opção todo mundo sai ganhando. Os proprietários por terem alguém cuidando das coisas e deixando tudo em ordem. E os viajantes por conseguirem hospedagem de graça e muita das vezes em locais que jamais conseguiriam bancar.

Em alguns casos, já li relatos em que os proprietários deixam até a chave do seu carro para que o hóspede pudesse usar. Demais, não é mesmo?

As plataformas de house sitting também são uma espécie de redes sociais e, portanto, você precisa ter um bom perfil. Ninguém quer deixar um maluco em sua casa, né? Ainda mais estando a quilômetros de distâncias. Além disso, é preciso enviar uma documentação para ser analisada.

Nós conhecemos quatro grandes sites que fazem esse intermédio: Trusted House Sitters, Nomador, House Carers e o Mind My House. Eles costumam cobrar uma taxa anual de administração. Só que isso não é problema, porque a partir do momento que você se hospeda em algum lugar, já consegue compensar essa taxa.

Gostou da ideia? A única coisa que pode ser uma pequena desvantagem para alguns é que por vezes o período solicitado de estadia é longo. Muitas vezes superior a 15 dias. Mas para a galera viajante, é uma excelente oportunidade. Não vemos a hora de conseguir uma.

5. Acampe

Não tem muito para onde fugir, quando o calo aperta, o camping é sempre uma boa opção. Principalmente em lugares mais caros, onde uma diária até mesmo em hostel é uma fortuna.

Para essa nossa viagem, junto com um milhão de coisas, também carregamos o nosso equipamento de camping. Isso se reduz a: uma barraca, dois sacos de dormir, dois isolantes térmicos, fogareiro e panelas. Temos plena consciência de que nossos equipamentos não são os melhores, mas, com exceção de temperaturas extremas, conseguimos nos virar. De lá para cá, já fizemos todo o circuito O em Torres del Paine e acampamos em Punta Arenas, Puerto Natales e El Calafate. foi a melhor opção para economizar com hospedagem.

Hoje em dia temos áreas de campings bem estruturadas, com banheiros com água quente, cozinha equipada, área para churrasco e afins. Mas nem sempre essa opção é adequada ao orçamento ou à situação, daí a saída é partir para o camping selvagem ou informal.

Um site muito bom que a gente usa como base para fazer uma pesquisa na relação de campings é o Ioverland. Conforme a galera vai passando pelos locais, vai marcando no mapinha onde estão os locais propícios para o campings; seja ele um camping estabelecido, informal — um estacionamento, quintal de alguém — ou um camping selvagem — beira de estrada, praia.

Nunca acampou? Separamos 5 dicas que você precisa saber antes de acampar e para não passar perrengue.

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Essas são as dicas que aplicamos em nossa viagem. Espero ter ajudado e se por um acaso você tiver mais algumas dicas, compartilhe conosco.

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