Quando você pensa em um casal que largou tudo para viajar pelo mundo, que já não tem trabalho fixo e fica pulando de cidade em cidade, o que você imagina? Que eles passam boa parte do dia vendo séries no Netlfix, não é mesmo?
E já que estamos levando a fama, resolvemos deitar na cama, abrir nossos computadores e compartilhar com vocês as poucas séries que estamos acompanhando atualmente.
Quero deixar claro que hoje em dia, apesar de não parecer para quem está do lado de fora, trabalhamos muito mais — em especial o Yu — do que quando tínhamos nossos “empregos convencionais”.
E em razão disso, vocês perceberão que a nossa lista é bem pequena, porque só paramos para assistir nos tempos livres. Entre um almoço e outro. Um jantar e outro. Um pré-sono e outro. E, claro, entre uma preguiça e outra.
Séries para acompanhar no Netflix
Só para aclarar alguns pontos, a lista não está em ordem de preferência e, sim, em ordem de memória. Uma outra ponderação: essas são as séries que estamos acompanhado atualmente. Ou seja, óbvio que já vimos Breaking Bad, por exemplo, mas já terminamos todas as temporadas e por isso não está na nossa lista de séries do Netflix, então, não nos julguem.
E, por fim, mas não menos importante: vou falar bem superficialmente sobre as séries, até porque a intenção aqui não é dar spoiler. Nesses casos, menos é mais.
1. Orange is the New Black
Piper Chapman (Taylor Schilling) é uma mulher por volta de seus 30 anos que é sentenciada a 15 meses de prisão após ter cometido crimes para sua ex-namorada, a traficante Alex (Laura Prepon) — que não vê há mais de uma década. Piper troca a sua vida confortável de Nova York, com o noivo Larry (Jason Biggs), pelo macacão laranja, e cumpre sua sentença na Penitenciária Feminina de Litchfield. Para sobreviver, ela precisa aprender a conviver com as outras detentas, como Red (Kate Mulgrew), Nicky (Natasha Lyonne), Taystee (Danielle Brooks) e Crazy Eyes (Uzo Aduba). O que Piper não espera é encontrar a ex cumprindo pena no mesmo lugar.
Como muitas séries, ela também dá uma vacilada em algumas temporada. Parece que perde um pouco o fôlego. Mas nada que comprometa muito. Vale a pena!
2. The Good Wife
Alicia (Julianna Margulies) passa por uma humilhação pública quando seu marido, o procurador Peter Florrick (Chris Noth), é envolvido em um escândalo sexual e político. Após a prisão de Peter, ela precisa deixar a sua vida de dona de casa para sustentar os seus filhos, Grace (Makenzie Vega) e Zach (Graham Phillips). Alicia consegue uma vaga na firma de advocacia de Will Gardner (Josh Charles), um antigo colega da universidade, mas logo irá enfrentar a competição com jovens advogados, como o ambicioso Cary Agos (Matt Czuchry).
Uma série de 2009, mas que é simplesmente atemporal. Se você curte séries criminais, com certeza The Good Wife deve fazer parte da sua lista. Além disso, dá gosto de ver a reviravolta na vida da Alícia: de dona de casa traída para uma super mulher no mundo corporativo, que não se deixou abalar pelos percalços da vida.
Vejam!
3. Marvel’s Agents of Shield (MAoS)
Após os acontecimentos em Nova York, retratados em Os Vingadores, a S.H.I.E.L.D. (Superintendência Humana de Intervenção, Espionagem, Logística e Dissuasão) deve mobilizar seus integrantes para solucionar vários casos relacionados com super-heróis. A equipe é liderada pelo agente Phil Coulson.
Confesso que nunca fui de ler quadrinhos e nem conhecia muitos dos personagens que eles lançaram na telona, mas me apaixonei pelo Universo Cinematográfico Marvel logo que foi lançado. Quando soube que lançariam uma série que teria ligação direta com os acontecimentos dos filmes com a liderança do carismático Phil Couson (Clark Gregg), então, não perdi tempo e comecei a assistir.
Agents of Shield começou devagar, um pouco cambaleante, o que lhe rendeu um olhar desconfiado dos fãs. Mas quem segue assistindo até hoje tem sido recompensado com, definitivamente, uma das séries mais interessantes do gênero, com muita inventividade, reviravoltas, boas cenas de ação e histórias surpreendentes.
4. Demolidor
Matthew Michael Murdock (Charlie Cox) é um jovem atleta e excelente aluno. Ainda na infância, um acidente envolvendo um caminhão que carregava lixos tóxicos o deixou cego e fez com que ele desenvolvesse vários sentidos. Quando Matt decide vestir o uniforme e adotar o nome “Demolidor” (Daredevil), leva uma vida dupla: é advogado durante o dia, e, à noite, protege as ruas de Hell’s Kitchen, seu bairro em Nova York.
Seguindo a mesma lógica de MAoS, não poderia perder essa empreitada da Marvel diretamente na Netflix com a promessa de universo compartilhado entre séries de super-heróis, que culminaria posteriormente numa união dos mesmos à la Vingadores para combaterem inimigos em comum.
Demolidor estabeleceu um novo padrão para os super heróis da Marvel e, até mesmo, para o próprio personagem, atormentado por um filme ruim na última década, trazendo uma história mais séria, com bastante suspense e excelentes cenas de ação.
A segunda temporada manteve o alto nível e ainda nos presenteou com a presença da Elektra e do Justiceiro, que posteriormente ganhou sua própria série graças ao sucesso que o personagem teve aqui.
5. Jessica Jones
Desde que sua curta vida como super-heroína acabou de forma trágica, Jessica Jones (Krysten Ritter) vem reconstruindo sua carreira e passou a levar a vida como detetive particular no bairro de Hell’s Kitchen, em Nova York, na sua própria agência de investigações, a Alias Investigations. Traumatizada por eventos anteriores de sua vida, ela sofre de Transtorno de Estresse Pós-Traumático, e tenta fazer com que seus super-poderes passem despercebidos pelos seus clientes. Mas, mesmo tentando fugir do passado, seus demônios particulares vão voltar a perseguí-la, na figura de Zebediah Kilgrave (David Tennant), um obsessivo vilão que fará de tudo para chamar a atenção de Jessica.
Jessica Jones é ainda mais crua e sombria que Demolidor e é impossível não se divertir com o estilo da protagonista. A segunda temporada, lançada recentemente, não mantém o nível da primeira, mas ainda funciona como um bom passatempo.
6. Luke Cage
Depois que um experimento sabotado ter deixado Luke Cage com uma super-força e pele indestrutível, ele se torna um fugitivo que tenta reconstruir a vida no Harlem, bairro de Nova York. Mas logo ele é forçado a sair das sombras e lutar pela sua cidade, bem como confrontar o passado do qual tentou fugir e assumir a identidade de herói.
Depois do tiro certo com as duas primeiras temporadas de Demolidor e a primeira de Jessica Jones, a parceria da Marvel com a Netflix nos apresenta a Luke Cage, mantendo a qualidade das produções lá em cima.
Luke Cage muda um pouco o tom e o ritmo das séries anteriores e explora um universo diferente. São inúmeras as referências à cultura negra norte-americana e, ao longo da série, ambientada no famoso bairro nova-iorquinho do Harlem, nos são apresentadas diversas críticas sociais.
7. Punho de Ferro
Daniel Rand (Finn Jones) é um bilionário, herdeiro da fortuna das Indústrias Rayne. Por 15 anos, todos acreditaram que ele estava morto, após um acidente de avião no Himalaia que vitimou seus pais, Wendell e Heather Rand. Mas Danny foi salvo e viveu todo esse tempo na cidade mística de K’un-Lun, uma das Sete Capitais do Céu. Lá, Danny aprendeu a canalizar o seu chi e se tornou o Punho de Ferro. De volta a Nova York, ele vai tentar retomar seu posto na empresa, agora sob o comando de seus amigos de infância Joy (Jessica Stroup) e Ward Meachum (Tom Pelphrey). Mas ele precisa convencer a todos que é realmente quem diz ser e combater o Tentáculo, com a ajuda de Colleen Wing (Jessica Henwick)
Depois de acertar três vezes seguidas (quatro, se considerar a 2ª temporada de Demolidor), a parceria entre Marvel e Netflix tem aqui o seu primeiro tropeço.
Honestamente, a série é bem fraquinha, o ritmo é bem arrastado e o protagonista bem fraco, ao ponto de ser irritante. Só assisti até o fim e daria uma chance a uma segunda temporada por conta do universo compartilhado e da série Defensores, que viria logo depois.
8. Os Defensores
A minissérie reúne Matt Murdock (Charlie Cox), o Demolidor; Jessica Jones (Krysten Ritter), Luke Cage (Mike Colter) e Danny Rand (Finn Jones), o Punho de Ferro, e conta a história dos ‘heróis imperfeitos de Hell’s Kitchen’.
Depois de 3 acertos e 1 tropeço, a esperança aqui era de que a série se inspirasse nas três primeiras, mas infelizmente não foi o caso. Os Defensores está muito mais para Punho de Ferro do que para as demais, apresentando uma história lenta e cheia de partes desnecessárias com, por vezes, certo protagonismo do herói mais chato (ele mesmo, o Punho de Ferro rs).
Só assisti mesmo pra fechar o ciclo hahaha
9. Justiceiro
O crime não dura quando Frank Castle está por perto. O veterano de guerra é impiedoso na sua guerra contra malfeitores, alimentada pelo ódio gerado quando sua família foi pega no fogo cruzado durante um tiroteio entre mafiosos.
Depois de roubar a cena na segunda temporada de Demolidor, o Justiceiro ganhou sua própria série trazendo tudo o que envolve o polêmico anti-herói. Sério… essa série não é para qualquer um. A violência explícita demanda um pouco de estômago.
É uma série divertida pra quem curte ação e sangue, um bom passatempo, mas não consegue manter o nível de qualidade das três primeiras da parceria Marvel/Netflix.
10. Lúcifer
Entediado e infeliz como o Senhor do inferno, Lúcifer (Tom Ellis) abdica seu trono e abandona seu reinado para viver na atordoada Los Angeles. Lá, ele dá início a outro empreendimento: um Piano-Bar chamado Lux.
Cada vez mais envolvido com sub-gênero dos personagens de quadrinhos na TV e no cinema, resolvi dar uma chance para essa série, que é uma adaptação livre do personagem homônimo publicado pela DC Comics.
É uma série bem divertida, um bom passatempo, que segue um estilo de investigação criminal e tem um protagonista bem carismático. Infelizmente, as últimas temporadas têm sido demasiado longas, o que tá deixando a história macro bem arrastada e cheia de fillers. Ainda sim, diverte quando não há mais nada para assistir.
11. Better Call Saul
Série derivada do sucesso Breaking Bad, é ambientada seis anos antes de Saul Goodman (Bob Odenkirk) conhecer Walter White. Quando o conhecemos, o homem que se tornará Saul Goodman é conhecido como Jimmy McGill, um advogado de pequenas causas procurando o próprio destino e, mais imediatamente, tentando acertar sua vida financeira. Trabalhando ora junto a ele e ora contra, está Mike Erhmantraut (Jonathan Banks). A série acompanhará a transformação de Jimmy em Saul Goodman, o homem que coloca “criminosos” dentro da “lei”.
O Saul continua exercendo o mesmo papel, na constante linha entre o que é aceitável e o que configura crime, ainda que aqui vejamos suas origens. Uma série leve, de grande qualidade técnica, como Breaking Bad, divertida e sem muitos clichês.
12. Jane the Virgin
Quando Jane (Gina Rodriguez) era mais nova, a avó dela a convenceu de duas coisas: telenovelas são a melhor forma de entretenimento, e mulheres devem proteger a virgindade a qualquer custo. Agora, aos 23 anos, a vida de Jane tornou-se tão dramática e complicada quanto as telenovelas que ela sempre amou, após uma série de surpreendentes eventos que fizeram com que ela fizesse, acidentalmente, uma inseminação artificial
O interessante dessa série é que, apesar de ter uma base clichê: uma menina dividida entre dois amores; a protagonista é bem gente como a gente. Que enfrenta vários problemas de uma maternidade não esperada, uma carreira que não atende às expectativas, além, dos problemas familiares. Não vai ser a melhor série da sua vida, mas carrega consigo uma história legal e acaba arrancando boas risadas.
Falando em risadas, boa parte delas serão fruto da atuação do Rogelio de La Vega #melhorpessoa #teamrogelio. Um personagem destaque da série.
13. How to Get Away with Murder
Michaela, Wes, Laurel e Patrick são ambiciosos calouros de Direito da prestigiada academia East Coast Law School, onde apenas os melhores alunos podem participar de casos reais. Eles competem entre si para conseguir a atenção da carismática e sedutora Professora Annalise DeWitt (Viola Davis), na aula de Direito Criminal 1, também conhecida como “Como Se Livrar de Um Assassinato”.
O que pensar de uma série que tem como nome: “Como se livrar de um assassinato”? A primeira temporada da série é imparável e as demais são boas. A estrutura da série se baseia em dar as peças de um quebra-cabeça para você ir desvendando pouco a pouco, sempre mantendo o suspense lá em cima.
E uma menção especial a atuação da Viola Davis. O mundo tá desabando e ela com aquela cara de nada, mostrando que está tudo sob controle. Mas sem abrir mão da fraqueza e paixão trazida no coração.
É uma das séries que eu falo: vale a pena assistir.
14. Scandal
Olivia Pope (Kerry Washington) passa seu tempo protegendo a reputação das personalidades estadunidenses da elite, evitando que nasçam grandes escândalos. A moça decide abrir uma empresa após deixar seu trabalho na Casa Branca, mas não consegue se desvencilhar totalmente de seu passado profissional. Sua equipe é formada por Harrison Wright (Columbus Short), Quinn Perkins (Katie Lowes), Stephen Finch (Henry Ian Cusick), Abby Whelan (Darby Stanchfield) e o hacker Huck Finn (Guillermo Diaz).
Começamos a acompanhar essa série a partir do cross over com How to Get Away with Murder. No entanto, depois de ser apresentado a atuação impecável da Viola Davis fica até difícil acompanhar outra série nesse estilo.
Dessa forma, essa série fica naquele limo: ah, não temos nada para assistir, o que faremos? Bota um episódio de Scandal aí. Não estou falando que a série é ruim, mas, no momento, estamos acompanhando séries que nos agradam mais.
15. Vikings
Ragnar Lothbrok (Travis Fimmel) é o maior guerreiro da sua era. Lider de seu bando, com seus irmãos e sua família, ele ascende ao poder e torna-se Rei da tribo dos vikings. Além de guerreiro implacável, Ragnar segue as tradições nórdicas e é devoto dos deuses. As lendas contam que ele descende diretamente de Odin, o deus da guerra.
Já perceberam que séries históricas não são a nossa principal preferência, não é mesmo? Ainda estamos na primeira temporada e, ao nosso ver, é uma série muito boa, mas não tem aquele poder de nos prender a atenção ao ponto de pensar: precisamos assistir.
No entanto, o grande ponto dessa série, para gente, é mostrar um pouco mais da história e mitologia nórdica.
Como acabamos de terminar a primeira temporada, tendo em vista os excelentes comentários que encontramos na internet, suponho que nos próximos capítulos a série comece a ficar mais encorpada.
16. Stranger Things
Long Island, 1983. Um garoto de 12 anos desaparece misteriosamente. A família e a polícia procuram respostas, mas acabam se deparando com um experimento secreto do governo. Enquanto isso, os amigos do menino iniciam suas próprias investigações, o que os levam a um extraordinário mistério envolvendo forças sobrenaturais e uma garotinha muito, muito estranha.
Eu nem vivi os anos oitenta, mas que nostalgia essa série me dá! Hahahaha
Stranger Things é uma homenagem cheia de referências a essa década, mas engana-se quem pensa que é somente isso. A série conta com carismáticos personagens (e atores/atrizes) e uma divertida história sobrenatural. Vale muito a pena acompanhar para quem curte os temas.
17. La Casa de Papel
Oito habilidosos ladrões se trancam na Casa da Moeda da Espanha com o ambicioso plano de realizar o maior roubo da história e levar com eles mais de 2 bilhões de euros. Para isso, a gangue precisa lidar com as dezenas de pessoas que manteve como refém, além dos agentes da força de elite da polícia, que farão de tudo para que a investida dos criminosos fracasse.
O que fazer com uma série que nos induz a apoiar os bandidos? Sim, se você começar a acompanhar os episódios vai ter a mesma sensação e quando for parar pra ver, vai estar torcendo para que eles se deem bem.
La Casa de Papal é a série do momento e entrega justamente o que ela promete. É no mínimo viciante. Ou você ama ou você odeia. Mas, independente disso, vale a pena assistir.
18. Suits
Mike Ross (Patrick J. Adams) é um garoto que abandonou a faculdade de direito mas, brilhante como é, consegue uma entrevista com o respeitado Harvey Specter (Gabriel Macht), um dos melhores advogados de Manhattan. Quando percebe o talento nato e a memória fotográfica do garoto, Harvey o contrata e, juntos, eles formam uma dupla imbatível. Mesmo sendo um gênio, Mike ainda tem muito a aprender sobre o Direito. E mesmo sendo um advogado tão competende, Harvey irá aprender com sua nova dupla a ver seus clientes de outra maneira.
Meus amigos, que série gostosa de assistir. Apesar de ter como tema principal o Direito, ela te envolve muito com o relacionamento interpessoal. Além, claro, de gerar ótimas risadas. Não tem um só episódio que não irá te arrancar uns sorrisos.
E lembra que lá em cima mencionei que a lista não estava em ordem de preferência? E não está mesmo! Prova disso é que a última “colocada” é a nossa preferida do momento.
Espero que vocês tenham compartilhado desse momento um tanto quanto off travel. E aproveito para pedir indicações das suas séries preferidas.